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Agência Europeia aprova uso emergencial da vacina da Moderna

    uso emergencial da vacina da moderna

    A Agência Europeia de Medicamentos (EMA), concedeu no dia 06/01, a aprovação do uso emergencial da vacina da Moderna. A autorização para a aplicação da vacina ocorre em um momento de pressão na União Europeia (UE), dado a aceleração dos casos de covid-19 no bloco europeu e da lentidão para o início das campanhas de vacinação.

    Segundo o comunicado do comitê de medicamentos humanos da EMA, foi realizada uma avaliação exaustiva sobre os dados de qualidade, segurança e eficácia da vacina da Moderna, e por essa razão, após consenso do comitê, o imunizante foi “recomendado para a comercialização formal condicional concedida pela Comissão Europeia”.

    A vacina desenvolvida pela farmacêutica norte-americana – Moderna, é a segunda a receber aval dos reguladores europeus. O imunizante já começou a ser distribuído no Reino Unido e nos Estados Unidos, ambos países no qual foram aprovados anteriormente.

    No ano passado, em Dezembro, o bloco europeu já havia assinado um acordo de compra de cerca de 80 milhões de doses do imunizante. Dessa maneira, no total, a Europa já possui um acordo de 160 milhões de doses da vacina da Moderna.

    Apesar da aprovação do uso emergencial da vacina da Moderna, legisladores afirmaram que a União Europeia está sendo muito lenta na distribuição de vacinas contra a covid-19.

    Isso porque, a aprovação da EMA não permite a distribuição imediata da vacina no continente, dado que ainda precisa ser ratificada pela Comissão Europeia, que é a responsável pela organização da distribuição e aplicação das doses no bloco. 

    Vacina da Moderna contra a covid-19 possui alta taxa de eficácia

    A vacina da Moderna contra o novo coronavírus (Covid-19) foi desenvolvida em parceria com pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH).

    O uso emergencial da vacina da Moderna, aprovada tanto nos EUA quanto agora pela EMA, se mostrou uma ótima opção para enfrentar o novo coronavírus, visto que nos testes clínicos, o imunizante apresentou uma taxa de eficácia de 94,1% na prevenção da Covid-19. O teste contou com cerca de 30 mil pessoas, sendo que metade delas recebeu a vacina, e a outra uma solução placebo.

    Vale ainda destacar que, de acordo com os resultados do estudo, a alta eficácia foi mantida em todos os gêneros, grupos raciais e grupos étnicos. 

    Os efeitos colaterais mais comuns destacados nos ensaios clínicos envolvem; dor e inchaço no local da injeção, cansaço, calafrios, febre, gânglios linfáticos inchados ou sensíveis sob o braço, dor de cabeça, dores musculares e articulares, náusea e vômito.

    Em nota, a EMA explicou que; “A segurança e a eficácia da vacina continuarão a ser monitorizadas enquanto ela é utilizada em toda a UE, através do sistema de farmacovigilância e de estudos adicionais realizados pela empresa e pelas autoridades europeias”


    Fonte: InfoMoney | Exame.com

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