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Taxa de transmissão de Covid-19 cresce rapidamente no Brasil

    taxa de transmissão covid-19

    O Brasil está voltando a ter uma taxa de transmissão de covid-19 (RT) próximas aos números de início da pandemia, de acordo com o monitoramento do centro de controle de epidemias do Imperial College de Londres, Reino Unido.

    De acordo com o relatório da universidade londrina, divulgado nesta terça feira (24/11), o índice da taxa de transmissão estava em 1,10 em 16 de novembro. No entanto, nesta semana, o índice subiu para 1,30, a mais alta desde o mês de Maio. Isso significa que, a cada 100 pessoas contaminadas, elas conseguem transmitir o vírus para outras 130 pessoas, evidenciando o rápido crescimento de transmissão no Brasil.

    A taxa de transmissão de covid-19 ficou abaixo de 1,0 por cinco semanas seguidas, entre o final de Setembro até o final de Outubro. No entanto, a data coincide com o atraso na atualização de casos de infecções e mortes por covid-19, pelo Ministério da Saúde, visto os problemas técnicos enfrentados para contabilizar tais números.

    Na sexta feira (13/11), o Ministério da Saúde reconheceu que houve indícios de ataques cibernéticos em seu sistema, mas ainda não há um laudo conclusivo a respeito. Porém, como o estudo considera esses dados, as estimativas também foram afetadas. 

    Vale lembrar que, a taxa de transmissão de covid-19 retrata uma média nacional, sem levar em consideração as particularidades de cada estado ou região.

    Média de óbitos cresce novamente no Brasil

    Segundo o levantamento do consórcio de veículos de imprensa, divulgado na terça feira (23/11), o Brasil somou 6.088.004 de casos de covid-19, com cerca de 169.541 mortes provocadas pela doença, desde o início da pandemia.

    Fonte: Uol Notícias – Consórcio de veículos de imprensa

    O Brasil, segundo os últimos setes dias, teve uma média de 496 mortes, tendo uma variação de 51% em comparação a taxa de duas semanas atrás, o que indica uma tendência de crescimento da média de óbitos.

    Por outro lado, o Ministério da Saúde divulgou que, cerca de 5.445,095 pessoas já se recuperaram da covid-19, e outras 473.028 seguem em acompanhamento.

    Com o aumento da taxa de transmissão de covid-19, regiões pode apresentar maior aceleração de média de óbitos.

    O consórcio de veículos de imprensa também destacou que, três regiões estão em alta, mostrando uma maior tendência de crescimento na média de óbitos, sendo elas;

    • Centro-Oeste (42%)
    • Sudeste (118%) 
    • e Sul (19%). 
    • Nordeste (-4%) e
    • Norte (11%) tiveram estabilidade.

    Os dados do consórcio mostra que, onze estados tiveram alta nesta mesma taxa, enquanto os outros seis permaneceram estáveis, e nove estados e o Distrito Federal, registraram queda na média de óbitos.

    Vale destacar, entretanto, que as altas de alguns estados pode ter sido influenciados pelo apagão de dados que o Brasil passou no início do mês de Novembro. No dia 06/11, a plataforma de registros de mortes por covid-19, do Ministério da Saúde, passou a apresentar problemas e instabilidades, e diversos estados afirmaram terem tido dificuldades em inserir dados na plataforma do e-SUS

    Fonte: Uol Notícias – Consórcio de veículos de imprensa

    Outras estimativas referente a taxa de transmissão para o estado de São Paulo

    Além da pesquisa realizada pela Imperial College, os pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), também calcularam para esta semana, uma taxa de transmissão de covid-19 de 1,64, para o estado de SP, indicando um provável número de infectados.

    De acordo com os dados da secretaria de Saúde do estado de SP, as internações decorrentes da Covid-19 cresceram 17%, entre os dias 15 a 21 de novembro. O crescimento veio mesmo após o aumento de 18% na semana anterior, entre 8 a 14 de novembro.

    Apesar da taxa de transmissão de covid-19, e o aumento no número de internações, o secretário estadual da saúde, Jean Gorinchteyn diz que a possibilidade de submeter o estado a um lockdown está descartada, afirmando que; “Os países que tomaram essa decisão lá atrás se arrependeram”, citando exemplos como os países da Europa e Israel.


    Fonte: Uol Notícias | Exame.com | InfoMoney

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