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Primeiras doses da vacina CoronaVac chegará no início de novembro

    primeiras doses da vacina coronavac

    De acordo com o governador de São Paulo – João Dória – as primeiras doses da vacina coronavac chegarão na semana que vêm, início de novembro. O laboratório chinês Sinovac, encaminhará no total, cerca de 6 milhões de doses, já embaladas.

    Vale ainda destacar que, o governo paulista também conta com o processo de liberação da Anvisa, para que dessa maneira, possa receber insumos do laboratório, a fim de conseguir produzir 40 milhões de doses do imunizante, até dezembro deste ano.

    “Os primeiros seis milhões de doses chegarão até segunda em voo a São Paulo. Os outros 40 milhões de doses serão produzidos a partir de insumos que ainda esperam manifestação da Anvisa, para que o Butantan possa (ter os insumos e) produzir a vacina” afirma Doria, na coletiva de imprensa realizada nesta segunda feira (26/10).

    Em relação a aplicação das primeiras doses da vacina coronavac, dependerá ainda da conclusão dos estudos clínicos e da aprovação final da agência regulatória Brasileira.

    A comprovação da eficácia ainda está em fase de testes, pelo Instituto Butantã. Contudo, resultados apresentados na última segunda feira (19/10) mostrou que a vacina é segura, tendo poucas pessoas com reações adversas. 

    Conclusão do estudo depende de voluntários infectados

    A liberação da importação das primeiras doses da vacina coronavac, e os insumos, fazem parte da parceria da Sinovac com o Butantan. No entanto, para que a conclusão dos estudos e a posterior aprovação da Anvisa, o Instituto Butantan precisa apresentar dados, de maneira que comprovem a eficácia da vacina. 

    A vista disso, o estudo requer um número mínimo de voluntários infectados pelo novo coronavírus (Covid-190, para assim, haver uma comparação entre o grupo que tomou placebo e o grupo que recebeu a coronavac.

    Segundo Jean Carlo Gorinchteyn, secretário de estado da saúde: “Dependemos da transmissibilidade da doença. Precisamos que esses voluntários apresentem sintomas e confirmem casos de Covid. Não temos como evitar essa fase, nem (temos) previsibilidade sobre esse processo.”

    Gorinchteyn ainda detalha que “[…] Precisamos de um número mínimo de 61 casos confirmados (entre os voluntários) para que esse estudo possa ser aberto e comparemos os dois grupos. Daí veremos quem tomou vacina e quem tomou placebo, para então comprovar se a vacina tem eficácia superior a 50%, que foi o patamar mínimo estabelecido pela Anvisa.”

    No total, cerca de 13 mil voluntários participam dos testes, de sete estados brasileiro, mais o Distrito Federal. De acordo com o Butantan, nove mil participantes já receberam as primeiras doses da vacina coronavac, a fim de comprovar a eficácia. Entre os voluntários, todos são profissionais de saúde na linha de frente no combate à pandemia.

    Dessa maneira, a autorização para aplicação na população, das primeiras doses da vacina coronavac, dependerá dos resultados dos estudos, necessários para garantir a segurança e a eficácia.


    Fonte: Revista pegn – Globo | Terra – Saúde | O Globo

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