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Treinamento de funcionários na pandemia: 5 dicas para sua empresa não ficar para trás

    treinamento de funcionários na pandemia

    A crise de covid-19 tem feito diversas empresas a se adaptarem ao novo cenário, para assim conseguir contornar os obstáculos e não ser tão impactados. E tendo em vista essa mudança, as empresas também viram a necessidade de adaptar os programas de treinamento de funcionários na pandemia. Isto é o que a vice-CEO e líder de pessoas da Deloitte Global – Michele Parmelee observa no mundo dos negócios.

    Segundo um artigo assinado e publicado no site da Fast Company, a executiva listou 5 dicas de como os programas de treinamento de funcionários precisava mudar, afirmando que isso vai além do que simplesmente colocar cursos nas plataformas digitais.

    Para Parmelee, para que os resultados do treinamento sejam satisfatórios, o aprendizado digital precisa ser personalizado, dentro do fluxo de trabalho, e não ser tão focado em ferramentas. Dessa forma, confira as dicas de treinamento de funcionários na pandemia que sua empresa pode adotar.

    Aprendizado é fluxo

    Com a crise do novo coronavírus (Covid-19), os programas presenciais e com datas definidas para treinamento foram todas canceladas. E na opinião da vice-CEO da Deloitte, isso foi bom. 

    Uma das melhores maneiras de investir na capacitação de funcionários, é criar eventos durante o fluxo cotidiano de trabalho, e no momento certo. Dessa maneira, as equipes precisam ter o famoso “Timing”.

    Isto na prática, significa que as organizações precisam de uma mentalidade que troque os eventos isolados por uma dinâmica de trabalho que favoreça o aprendizado naturalmente.

    Menos foco em habilidades técnicas

    Outra maneira de adaptar e aperfeiçoar o treinamento de funcionários na pandemia, é dar menos destaque nas habilidades técnicas e focar nas “soft skills”. 

    Em vez de direcionar todo o treinamento em cursos sobre habilidades que são datadas devido ao desenvolvimento da tecnologia, Parmelee defende focar nas chamadas soft skills, que incluem inteligência emocional e habilidades de adaptação.

    “Trata-se de equipar os funcionários com as habilidades de que precisam para rastrear informações relevantes, aplicar conhecimentos anteriores e trabalhar e liderar equipes diversas”, explica no artigo. Estas são características que garantem o sucesso de uma habilidade técnica.

    Use a tecnologia para incrementar o fluxo de aprendizagem

    Outra maneira de conseguir adaptar o treinamento de funcionários na pandemia, é utilizar a tecnologia a seu favor.

    O aprendizado no ambiente virtual deve levar em consideração todas as opções tecnológicas que este meio permite, para melhores resultados. E isto vai muito além da simples produção do conteúdo e o compartilhamento. 

    Por exemplo: a empresa deve adotar plataformas que tenham recursos digitais amplos, como; “trilhas” de estudo, espaço para debates e que funcionem de modo similar as redes sociais. Dessa maneira, o apelo entre os colaboradores e o sucesso do aprendizado é melhor.

    Uma verdadeira aprendizagem digital

    Antes da pandemia chegar ao Brasil, as opções de aprendizagem virtual nas empresas serviam apenas como complemento, e geralmente ficavam à órbita de programas presenciais.

    Contudo, com a pressão referente ao processo de transformação digital, devido ao isolamento social, o desafio das empresas passou a ter como objetivo qualificar o ensino à distância, se esforçando para levar os benefícios dos encontros presenciais para o ambiente digital.

    De acordo com Parmelee, esses benefícios são; colaboração, storytelling e impacto.

    Desenvolvimento personalizado

    Por fim, outra maneira de conseguir adaptar o treinamento de funcionários na pandemia, é oferecer um desenvolvimento personalizado. 

    O home office trouxe uma maior flexibilização de horários, assim como na rotina do dia a dia. Dessa forma, os programas de treinamento também devem deixar a estrutura rígida imposta anteriormente, e focar na personalização e no aprendizado sob demanda. Isso inclui o incentivo para que os funcionários façam uma experimentação em habilidades técnicas, ao invés de um treinamento formal.

    Contudo, para funcionar, essa estrutura sob demanda exige que os caminhos para acessar o aprendizado estejam claro para os funcionários. Criar ambientes digitais que tenham boa experiência do usuário (User experience), e canais de comunicação intuitivos com os líderes são fundamentais. 


    Fonte: Exame.com

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